Ex-namorado de Carolina: “Ela deu-me cabo da vida”


Francisco Rolo era um empresário de sucesso no Alentejo, até que Carolina o acusou de violência doméstica. Ele perdeu tudo de um dia para o outro.

O namoro durou pouco mais de quatro meses, mas foi suficiente para transformar por completo a vida de Francisco Rolo. O empresário alentejano afirma que foi difamado pela ex-companheira e, de um dia para o outro, perdeu credibilidade, clientes e por fim o negócio. Passados cinco anos sobre o fim da relação, Francisco Rolo aceitou lembrar à ANA esse período negro da sua vida. Com o tempo, ele conseguiu perdoar Carolina Salgado, mas admite que não foi fácil.

“Muitas das coisas que se falaram sobre nós eram mentiras. Também houve muita má interpretação de coisas que a Carolina dizia. Seja como for, a minha vida mudou completamente por causa dessa relação. Sofri graves efeitos colaterais, porque apanhei-a numa altura muito pesada”, começa por dizer. O que começou por parecer- se com um conto de fadas depressa se transformou num pesadelo. Depois do fim da relação atribulada com Pinto da Costa, Carolina parecia ter reencontrado o amor ao lado de um empresário que podia oferecer-lhe os luxos a que estava habituada.

Contudo, a felicidade durou pouco. Primeiro foram as fotos íntimas do casal que acabaram por aparecer na Internet (ver aqui), depois as acusações de violência doméstica, com a ex-namorada de Pinto da Costa a vir contar para as revistas que o empresário lhe batia. “Foi muito grave porque ela sabia que era mentira. A prova é que ficou tudo em águas de bacalhau. Nunca fui condenado por nada. Mais tarde também fez acusações graves no livro que publicou. Não achei piada, mas perdoei-a. Não sou de guardar rancor”, garante. Seja como for, o mal estava feito e as consequências para a vida de Francisco Rolo foram brutais. O empresário, que tinha um restaurante e uma estalagem em Cabeço de Vide, passou a ser malvisto naquela região e de um dia para o outro perdeu tudo: “Para mim, o namoro foi muito prejudicial. A minha vida ficou completamente destruída. A minha vida profissional foi por água abaixo e tive de endireitar-me outra vez. Sabe Deus o que me tem custado. No Alentejo caí muito e tive de vir viver para Lisboa.” Apesar disso, Francisco Rolo conseguiu voltar a ter uma boa relação com Carolina Salgado.

A ex-concorrente do "Big Brother" visitou-o há poucos meses no novo restaurante do Parque das Nações e, após uma longa conversa, os dois conseguiram fazer as pazes: “Ela veio ao restaurante e pediu desculpa. Disse que fez o que fez para vingar-se, porque lhe tinham garantido que eu a tinha traído com a irmã gémea. Ela deu-me cabo da vida, mas perdoei-a. Ela já pagou a fatura dela, até teve de fazer trabalho comunitário.”

A traição da irmã

A rutura entre Carolina e Ana Salgado aconteceu precisamente por causa de Francisco Rolo. Carolina sentiu-se atraiçoada pela irmã e deixou de lhe falar. Mais uma mentira que custou caro ao empresário: “A relação entre elas nunca foi pacífica e piorou por minha causa. Porém, ao contrário do que ela pensava, nunca tive uma relação com a Ana. Inventaram isso porque éramos próximos, mas nunca aconteceu nada.” O empresário tem, aliás, uma opinião não muito positiva da irmã da ex-namorada: “A Carolina é explosiva e quando tem qualquer coisa a dizer dispara logo. Já a Ana é completamente o oposto, faz o jogo dela e é falsa, calculista, não é verdadeira nem sincera. Tem um sorriso angelical, mas depois por trás...”.

“Lavava casas de banho”

Todos estes episódios já fazem parte do passado. Francisco Rolo mudou-se para Lisboa, abriu um novo restaurante na zona da Expo e voltou a apaixonar-se. O empresário diz que os meses que passou ao lado de Carolina Salgado serviram- lhe de lição e no final até ficou com boa impressão dela: “Ela é um ser humano que fez algumas asneiras, mas tem direito a viver com dignidade. É uma pessoa simples que, se for preciso, vai lavar escadas ou casas de banho. Sei isso porque ela fazia estas tarefas quando trabalhou para mim no Alentejo. Eu também nunca lhe dei nada. Diziam que eu lhe dava dinheiro e que andava a sustentá- la, até insinuaram que foi por isso que me fui abaixo, mas é mentira. Ela sempre se sustentou sozinha.”

in Impala